Estão todos aí?

Todo jornalista, todo escritor, todos que se propõem a publicar seus textos são vaidosos, narcisistas por excelência. E eu sou um deles - um narcisista inseguro. Por isso, resolvi postar em vez de me prostrar. A idéia de “Por Volta da Meia Noite” surgiu para compartilhar devaneios, reflexões e amenidades com quem estiver disposto. Mas por favor, não leve me leve a sério. Todas essas palavras são despretensiosas, embora eu não as esteja jogando ao vento.

Logo acima, escrevi idéia porque tenho até 2012 para me adaptar às novas regras ortográficas, então, acostume-se com a escrita dentro e fora dos padrões.

Por falar em palavras, não me lembro se li, ou se alguém me disse que um escritor tem 15 páginas para te convencer a ler seu livro. Se depois disso você não sentir atração pelo texto, parta para outro (livro ou escritor).

Aqui não existirão livros. Digitarei 500, mil, cinco mil caracteres (textos enormes, se pensarmos que a nova moda são os 140 toques por postagem), portanto, não hesite em parar de ler caso o primeiro parágrafo não agrade. Vá para outro texto, outro blog, ou então, vá para a puta que pariu.

Aproveite!

domingo, 12 de julho de 2009

Quando a emoção supera a discussão

Algumas coisas nunca mudam. A briga de egos na F-1 continua. Quando tudo parecia estar resolvido, o louco senhor Max Mosley volta a fazer as dele. Os representantes da FOTA, idem. E continuamos sem saber qual o rumo da categoria para 2010. Por sorte, uma novidade na corrida deste domingo. O GP da Alemanha (que marca a metade da temporada), realizado no circuito de Nurburgring, mostrou que qualquer esporte é feito de emoção. Um ótimo advogado não pode presidir a FIA, não pode interferir no regulamento. Ele não faz idéia das necessidades dos pilotos.

Muitos dizem que a F-1 é um esporte menor. Mas não é. É um esporte de engenharia e alta tecnologia. Sem um bom carro, um piloto não vence. Sem um bom piloto, um carro de ponta não chega a lugar algum. E na hora da vitória, vemos o que é comum em todos os esportes: superação e emoção.

A mistura de êxtase e o choro de Mark Webber mostraram isso. Depois de mais de 130 corridas disputadas, o australiano esteve no lugar mais alto do pódio. Para ele, ouvir o hino do seu país em terra estrangeira deve ter sido o maior momento da carreira. Pra mim, a comunicação entre Webber e a RBR (vídeo abaixo) via rádio ao fim da prova fez a temporada mais louca dos últimos anos valer minha paixão por esse esporte.

Pra não perder o costume, e voltando ao “algumas coisas nunca mudam”: ver o Rubinho demonstrar não ser um piloto pronto para ser campeão (ele é o típico “born to lose”) completou meu domingo. O cara culpa a equipe e não admite sua falta de capacidade para ganhar. Brawn GP, abra seu olho! Mark Webber e Sebastian Vettel estão vindo com tudo e vocês só podem contar com Jenson Button. O outro, é um menino mimado que nunca está satisfeito com nada.


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